terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Jon Jones, o lutador do ano

Jones, o melhor de 2011
Foto: Nick Lahan/Zuffa LLC

Embora o brasileiro Anderson Silva e o canadense Georges Saint-Pierre sejam considerados os dois principais lutadores do mundo, peso-por-peso, pelo segundo ano consecutivo o título de melhor do mundo no MMA fica com um jovem atleta – que pode ser considerado o futuro do esporte. Em 2010, a honra coube ao brasileiro José Aldo Junior, 24 anos, campeão dos penas e com apenas uma derrota em 22 lutas disputadas – estando invicto no UFC. Em 2011, não é surpresa para ninguém, o dono do status de melhor do mundo coube ao incrível Jon “Bones” Jones, também de 24 anos.

De fato, ainda é um mistério para a maioria dos adversários descobrir como vencer o atual campeão dos meio-pesados do UFC, dono de um cartel de 15 vitórias e uma derrota. Bem, o responsável por essa derrota de Jones pode saber qual o segredo – os leigos podem imaginar. Não, nem ele sabe. A única luta em que não venceu em sua carreira aconteceu contra o compatriota Matt Hammil. E Jones aplicou uma surra homérica no rival. Com direito, inclusive, a cotoveladas ilegais – razão pela qual ele foi derrotado. Por desclassificação.

Em 2011, Jones fez jus ao título de melhor lutador do ano. Realizou nada menos que quatro lutas. Os adversários: primeiro, o então invicto Ryan Bader, que foi facilmente finalizado no segundo round; depois o então campeão Maurício Shogun, que levou uma das maiores surras de sua carreira, sendo nocauteado no terceiro round; em seguida, já como campeão, Jones enfrenta a lenda Quinton Rampage Jackson – e também finaliza o adversário no quarto round, após ter dominado os três anteriores. Por fim, em dezembro, aquele que seria seu maior desafio: Lyoto Machida. O brasileiro faz um primeiro round impecável – embora dois juízes tenham dado vitória para Jones – mas sente a força do rival no segundo round e tem o mesmo destino de Bader e Rampage – e acaba finalizado.


Lyoto foi quem chegou mais perto de decifrar este incrível norte-americano que jamais foi, sequer, derrubado no octógono. Há quem diga que apenas Anderson Silva teria condições de vencer Jones, caso o Spider suba para os meio-pesados. Algo difícil de ocorrer. Ou Junior Cigano, caso Jones suba para os pesados. Algo possível de acontecer, mas nem tão cedo. Resta, então, tanto seus fãs quanto seus haters, apreciar a “arte” que é Jon Jones em ação – sem dúvida, o grande nome desse esporte em 2011.

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